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Crime-como-serviço: como a terceirização do cibercrime pode afetar a sua empresa

Crime-as-a-service (CaaS) é uma modalidade de cibercrime na qual os cibercriminosos oferecem serviços ilícitos a qualquer um que queira contratá-los.

Você já ouviu falar em crime-como-serviço ou crime-as-a-service (CaaS)? Esse termo está relacionado a uma modalidade de cibercrime na qual os cibercriminosos oferecem serviços ilícitos a qualquer um que queira contratá-los: invasão de sistemas, roubo de dados, extorsão, falsificação de documentos, entre outros. 

Em poucas palavras, essa é uma forma de terceirizar o crime cibernético, reduzindo os riscos e os custos para quem contrata.

Impactos do crime-como-serviço

O crime-como-serviço é uma tendência que vem crescendo nos últimos anos, principalmente com o avanço da digitalização e da conectividade. Segundo o relatório Internet Organised Crime Threat Assessment, da Europol, o crime-como-serviço é um dos principais desafios para a segurança cibernética na Europa. 

O relatório aponta que os criminosos usam plataformas online, como fóruns, mercados e redes sociais, para oferecer uma série de serviços ilícitos, como malware, ransomware, phishing, DDoS, entre outros.

Quais são os “serviços” disponíveis?

Ransomware-as-a-service: um cibercriminoso cria um código malicioso que criptografa os arquivos do computador dos usuários. Qualquer pessoa que deseje usá-lo, pode: basta pagar uma pequena quantia ao criador do ransomware e pronto! Em troca, o cibercriminoso recebe uma parte do dinheiro de cada resgate.

Kits de phishing: o pacote completo para efetuar um phishing bem-sucedido também está à venda pelos cibercriminosos. Desde páginas que imitam o layout de lojas famosas e bancos conhecidos a manuais completos para aplicação do phishing, o cibercrime oferece tudo o que um leigo precisa para enganar os internautas.

Ataques DDoS: um ataque de negação de serviço acontece quando um cibercriminoso envia uma série de solicitações aos servidores de uma empresa a ponto de sobrecarregá-los e tirá-los do ar, resultando em downtimes — que, para algumas organizações, representam perda de dinheiro e reputação. Qualquer pessoa também pode contratar esse tipo de ataque por meio do crime-as-a-service. 

Riscos e impactos do crime-como-serviço para empresas

O crime-as-a-service facilita imensamente o acesso a ferramentas e técnicas do cibercrime por pessoas que não têm o conhecimento ou a habilidade necessárias para executar ataques cibernéticos sozinhas. 

Se antes era preciso que um cibercriminoso adquirisse uma série de conhecimentos técnicos para criar um programa malicioso e tentar atingir uma empresa, hoje, qualquer pessoa pode obter um kit prontinho com os mais diversos tipos de malware com apenas alguns cliques. Desse modo, a tendência é que o número de fraudes digitais cresça imensamente nos próximos anos.

Para além dos perigos cibernéticos, há muitos desafios legais e regulatórios do crime-as-a-service. Como essa modalidade geralmente conta com pessoas e servidores espalhados por diversos países, a aplicação de leis e regulamentações se torna mais difícil, já que existem diferentes regras relacionadas a atividades digitais a depender de cada nacionalidade.  

Como proteger a sua empresa do crime-como-serviço?

No final das contas, qualquer que seja o cibercriminoso que queira atingir a sua organização, a melhor maneira de lidar com essa realidade é a mesma: educação! 

Os colaboradores precisam estar conscientes dos perigos dos crimes digitais e como se proteger. Pensar muito antes de clicar em um link de uma mensagem suspeita e criar senhas fortes e diferentes para cada plataforma online já um bom começo! 

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Produção: Equipe de Conteúdo da Perallis Security