Brasil: Destaque mundial em cibercrimes
A Kasperskylab realizou uma pesquisa para entender as razões pela qual o Brasil estar se tornando um dos países mais famosos por crimes cibernéticos.
Matéria completa em: Beaches, carnivals and cybercrime: a look inside the Brazilian underground
Brasil já é comparado com a Russia e China pelo número de ataques cibernétcos.
Países mais atacados por Phishing em 2014.
Países mais afetados por trojans bancários em 2014.
Fator número 1: Impunidade
No Brasil não há uma lei específica para o crime cibernético, e mesmo quando as pessoas são presas, elas são libertadas em pouco tempo.
Em 2012 o Brasil perdeu mais de 1.4 bilhão de reais em fraudes bancárias segunda a Febraban.
Meios de ataque mais comuns: internet banking, clone de cartão de crédito e telefone.
No brasil o crime cibernético paga bem e oferece pouco riscos.
Fator número 2: Colaboração entre criminosos
No Brasil é comum a venda de programas para roubos de informações, ampliando o número de crimes virtuais devido a facilidade de como são disponibilizadas estas ferramentas maliciosas.
O meio mai utilziado por cibercriminosos divulgarem seus serviços é via IRC(Internet Relay Chat), em alguns outros casos também é possível encontrarmos grupos de cibercriminosos no facebook e twitter.
Veja alguns exemplos da divulgação do programas destes cibercriminoso.
Fator número 3: Ausência da lei de proteção de dados pessoais
No Brasil não uma lei para que as regulamente a proteção de dados pessoais por parte das empresas, desta forma elas também não precisam divulgar vazamento de dados pessoais.
A consequência disso é que o cibercriminosos vendem a vontade os dados pessoais dos brasileiros, já que com esses dados é possível fazer diversos tipos de fraude, como compras em nomes de outras pessoas.
Fator número 4: Ausência de monitoramento de usuários privilegiados
É comum encontrar no Brasil vendas de usuários e senhas válidas para acessos a banco de dados confidenciais, como os bancos de dados de consulta a reputação do consumidor, além de venda de bancos de dados inteiros, como o do própria receita federal e Detran-BR
Conclusão Perallis
Cada vez mais o Brasil digitaliza seus dados e informatiza seus sistemas, portando estamos ficando mais ágeis e inteligentes? O mundo não pode ficar mais inteligente se antes não estiver seguro.
Um dos casos mais famoso é do infoseg, sistema criado para a Integração das Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização, reúne informações de sistemas referentes a veículos, condutores e armas.
Entretanto, como mostra a reportagem do SBT Brasil, qualquer um pode comprar um usuário e uma senha para ter acesso ao sistema, ou seja, não temos segurança nenhuma em relação a confidencialidade de nossos dados pessoais, estamos vulneráveis a qualquer tipo de fraude.
Este sistema é apenas um exemplo de muitos no Brasil: cartoriovirtual.org, dados da receita federal, Detran e entre outros.
Desta forma, tanto as empresas quanto o governo precisam entender que para poder armazenar dados pessoais eles deveriam:
- Possuir mecanismos e processos de segurança para proteção de dados e sistemas.
- Garantir que as pessoas que tem acessos aos nossos dados estão utilizando de forma responsável(Auditoria e Proteção de Banco de Dados).
- Divulgar vazamentos de dados, quando eles ocorrerem.