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Entenda o que são spywares e conheça seus subtipos

Conheça os softwares espiões e entenda por que esse tipo de malware está se tornando cada vez mais comum.

A maioria das pessoas, ao ouvir ou ler o termo “spyware”, automaticamente constrói em sua cabeça um conceito bastante simplista: um tipo de malware desenvolvido para roubar os dados de seu computador ou smartphone. De fato, essa descrição está correta. O problema é que ela é bastante limitada. Um spyware não é apenas um software malicioso, mas, sim, uma categoria inteira que se desdobra em diversas variantes que atuam de forma distinta e possuem finalidades levemente diferentes.

Grosso modo, podemos dizer que, sim, todo spyware (junção de “spy” ou “espião” com “software”) é um código de computador que tem como objetivo espionar um internauta, vigiando seus hábitos online, observando seu comportamento na web e roubando seus dados sensíveis da forma mais sutil possível. Diferente de um ransomware, por exemplo, essa é uma ameaça silenciosa, projetada para se manter invisível e indetectável dentro de um sistema pelo maior tempo possível.

Os principais espiões

Os spywares são criados para “ficar de olho” em você sem a sua autorização. Eis alguns tipos:

  • Adwares: eles se integram ao seu navegador e monitoram seus comportamentos online para entender seus interesses, vendendo esses dados para redes de anunciantes e forçando a exibição de publicidade mais sedutora para o seu perfil. Todo o ecossistema envolvido ganha dinheiro quando você clica nesses anúncios.

  • Cookies de rastreamento: aqui, é preciso um pouco mais de calma. Os cookies são comuns e têm, de fato, o objetivo de identificar a sua máquina para personalizar o conteúdo de um site quando você visitá-lo pela segunda vez, podendo ser bastante úteis. O problema são os cookies de rastreamento, que não são fáceis de desinstalar e também usam suas informações para propósitos de publicidade.

  • Keyloggers: o objetivo dos keyloggers é registrar cada tecla que você aperta no dispositivo e enviar esses dados para um cibercriminoso. A ideia aqui é a de que ele, no meio de tanta “digitação”, encontre suas credenciais para um serviço ou até mesmo a senha da sua conta bancária.

  • Screenloggers: muito semelhantes aos keyloggers, mas com a função de capturar a tela do computador com base na identificação de cliques pelo mouse. Dessa forma, envia as informações em forma de imagens ou vídeos ao cibercriminoso.

Esses são apenas alguns exemplos, e, se você acha que os spywares estão em declínio, saiba que, de acordo com estatísticas da empresa Malwarebytes, a taxa de detecção desse tipo de ameaça cresceu em 1677% apenas entre os meses de janeiro e junho de 2020.

Para além de atingir os usuários finais, os spywares também são cada vez mais usados para finalidades políticas ou para espionagem industrial, existindo até mesmo empresas inteiras dedicadas a criar tais tipos de malware “com qualidade”. 

Produção: Equipe de Conteúdo da Perallis Security